terça-feira, 4 de outubro de 2016


Poesia Medieval in duet

Mote:

Confesso, és meu descaminho
que trilho sem qualquer medo,
Sem ti somente definho
meu ser se poe em degredo!

Elischa Dewes  e  Ronaldo Rhusso


És meu erro mais certeiro,
Minha nobre vocação;
És loucura, és a razão
Desse amar que é por inteiro.
És o meu pensar primeiro
Quando acordo de mansinho...
Minha mente em desalinho
Fica ao ter-te do meu lado
Co’esse corpo desnudado,
Confesso és meu descaminho!

É um sentir acariciante
Na plenitude da essência...
Paixão intensa, cadência
De oceano e vento errante!
És o desejo constante
E a poesia sem segredo!
A melhor parte do enredo,
Tempo de felicidade
Com sabor de liberdade
Que trilho sem qualquer medo.

Nossos corpos se completam
E os gemidos são latentes.
Juntos somos diferentes
Tempo e espaço não nos vetam;
Não há males que afetam
Nossas trocas de carinho
Percorro cada caminho
Do teu corpo com prazer!
Do contrário é qual morrer:
Sem ti somente definho...


É sonho e realidade
No mesmo tempo a aturdir,
Tão fácil de definir
Essa doce intimidade
E a nossa cumplicidade
Se faz forte qual rochedo!
És Sol que me acorda cedo,
Ilumina e me completa,
Distante, sinto-me inquieta
Meu ser se pôe em degredo! 


Mote:
"Confesso, és meu descaminho
que trilho sem qualquer medo,
Sem ti somente definho
meu ser se pôe em degredo!



Elischa Dewes & Ronaldo Rhusso


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sábado, 1 de outubro de 2016

Estranho torpor
dueto com o poeta Sergio Severo
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Estranho este torpor que eu sempre sinto,
de pronto, quando vejo o teu recado,
mudando a embriagues que o absintho,
jamais, tempo nenhum, me houvera dado.

Será amor, paixão... será loucura,
o meu sentir assim, alucinado ?
Chego a supor, excesso de Ternura,
o que deixou-me o peito extasiado!

Por certo é uma saudade tão madura,
Vermelha e adocicada que pousando
percorre às tuas mãos, indo aos Teus Braços...

Eis que o mesmo fascínio, igual ternura
E há tempos tantos... céus! nem lembro quando...
Misturam nos poemas... Nossos Traços!
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Duet
Sergio Severo & Elischa Dewes
Eu te amo
dueto com o poeta JG





 Eu amo e o desamor é minha sina
 E agora amar, eu sei, é meu destino.
 Eu chamo e o silêncio me domina
 Contigo eu sou um homem e um menino .

 *
 Abrigo-te em meu colo bom, macio
 E embalo teu carinho vida afora...
 Tuas mãos, que com amor acaricio,
 É o cais onde minh'alma, em paz, ancora.

 *
 E no teu corpo em flor faço jardim,
 Esqueço até de mim, sou todo teu
 Aquele moço triste já morreu.
 *
 E creia quando digo 'te amo tanto'
 É que és a poesia e todo encanto,
 Da luz que ilumina a vida em mim!




Elischa Dewes e o poeta JG



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Eterno Sonho da Alma
dueto
 Elischa com Valdir Oliveira



Revelar o que sinto é complicado
Pois o verbo me falta no instante
Estivesse você bem ao meu lado
Estaria meu ser mais confiante! 

Na neblina do tempo, aprisionado,
Um sentimento aflora crepitante
Qual lume, pelo vento açoitado
Transforma-se em chama cintilante!

Que não venham calar meu argumento,
Pois é forte em verdade e estou atento,
Ninguém sente o que sinto e, é eterno

Dos sonhos, alguns são tão impossíveis
E no entanto, para mim, tão prescindíveis
Qual vinho pra alma ou lareira pro inverno...

Elischa e Valdir Oliveira





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