sábado, 24 de setembro de 2016

O ROCHEDO E O MAR


ROCHEDO

Ergo-me diante do mar
Solitário...
Com minhas asas de pedra,
Desafiando as ondas
Que procuram caminhos,
Debatendo-se sobre mim.

OCEANO

Espalho-me imenso,
Profundo...
Carrego em minhas ondas
Naus e seus guardiões!
Beijo ilhas e praias macias...
Escalo rochedos e escarpas
E, imerso, abraço continentes!...

Conceição Bentes
&
Elïscha Dewes
O Retorno
duet
 *

Olhando estrelas longe, no horizonte,
Ouço pra além da noite, tua voz.
Silêncio, fez ruir a doce ponte...
Fez vácuo infinito entre nós...
 *
Secou-se a água da ruidosa fonte,
Foram-se as cores, veio um breu atroz...
E no vazio, por mais que alguém me conte
Ficou um rio, sem nascente ou foz ...
 *
Mas eis que um sonho novo me surpreende
E em pleno amanhecer... acordo e vejo
Que ali, do nada, surges entre a bruma... 
 *
Qual a garrafa que as ondas se rende
E junto as notas de um doce realejo
Retorna a praia numa branca espuma!
 *
Elis & Je
O que mais adoro em ti...

 *
O que eu mais adoro em ti, 
Não são esses olhos de anjo,
Ou esse corpo de fera
Ou o cabelo de seda
Que desliza em teu corpo,
Mantom a encobrir a vida...
O que eu mais adoro em ti
É essa tua boca de deusa,
Pronta pra ser mordida!
....................................................Thereza

 *
O que eu mais adoro em ti
Não é esse jeito, menina,
De ser perfeita felina
De sorrir, me enfeitiçar
Com gosto de provocar
Sendo tão feliz e ousada...
O que eu mais adoro em ti
É essa tua pele cheirosa
Pronta pra ser amada !
...................................................Elischa


***********


O Nosso Amor
duet

*

O frio nos convida e a noite escura,
A passear por Bares de Pigalle,
E entre champanhe e beijos de ternura
Fazei com que a minha voz... se cale.
 *
Vamos entrar, aqui é o Moulin Rouge
Onde Lautrec pintava mil mulheres!
Nos abrigar! Lá fora o vento ruge.
Quero um Cognac e os beijos que me deres.
 *
Gruau, Lautrec, de pinturas famosas,
Champanhe, dançar entre luzes e rosas
Nosso bolero de Ravel... em Paris!
 *
Toma um Licor que é fria a madrugada
E o nosso Amor não tem hora marcada,
Dá-me tua boca com sabor de anis!
 *
Duet com
Sergio Severo
 *
O Grande Amor              
Duet com poeta ML
 *
Para sempre lembrarei esse teu jeito
Delicado, carinhoso e tão afável;
E sentir tua face junto ao peito  
É sensação bem pra lá de adorável!

 *
Eu percebi que enfim tinha o direito,
À bela fantasia que treslouca,
Mesmo que para tão sublime pleito,
A força que inda resta seja pouca...

 *
Fique perto, eu fugi por te amar tanto
Que barreiras criei, mas deixei flores       
Pra que sigas o perfume e volte a mim.

 *
Inebriado assim por teu encanto,
Seguindo um rastro raro feito olores,
Eu pude reviver nosso jardim.

*
*

Elischa e Marcos Loures
Meu AMOR  Em Dueto c Manú
*



... de que ancestralidade te conheço...
De que montanhas, cidades... o encanto?
Que mal fizemos pra tão duro preço
De um oceano pra chorar em pranto...!

*
Oh Amor!...Que inflamas meu berço,
E no meu peito, arde todo teu lume...
Invadindo, me penetrando, enlouqueço,
De amor, desejo, sedução, de teu nume...!

*
Olhar no olhar... mãos estendidas... de cada lado
Da cristalina muralha de águas tantas
Que mantém um do outro... separado...

*
Mas, que não retira meu doce estado,
Inebriado pela doçura da tua paixão...
Ah, meu bem, este amor por
 ti é sagrado! 

*

Manu e Elischa Dewes


**

Colhendo Estrelas    
      
                                 
 Elischa e JG  



Que tal colher estrelas no Domingo
Na mais bela galáxia do universo?

Segunda-feira rósea qual flamingo
Recolho um vento quente e me disperso!  

Na terça-feira pouso e penso: Bingo!
Eu acertei no amor que estava imerso;
Então na quarta-feira já distingo
Um traço de paixão vertendo verso...

E o Sol, acorda a cor da quinta-feira
Brilhando muito mais que um diamante...
Em plena sexta-feira, a Lua nua,
 
Do Sábado, ganhou bela pulseira,
Com raios da estrela mais brilhante
Da azul galáxia, aquela!  Minha e tua!


JG  &  Elïscha


*

sábado, 3 de setembro de 2016



Um Sabor de Andaluzia!

A Doce Canção...
Amor, Sedução, Magia
Um sabor
de Andaluzia
Uma saudade latente
Nem tente que entenderia...
SS

No ocaso, seda e carinho..
Que a louca Emoção
Me Venha...
Que saiba
A Néctar e Vinho
Dançando la Malagueña...
ED

Quase que ouvi castanholas
"Malagueña Salerosa"
Mantilha
Tacões...
"Hermosa"
E nos cabelos
A Rosa !
SS
Sergio Augusto Severo
&
Elischa Dewes

sexta-feira, 2 de setembro de 2016




















Amor Fiel
duet 
 Elischa com Jê

Amor, chegue mais perto, dá-me o braço
Isole o mundo, deixe tudo lá fora
Permita que me perca em seus traços
Antes que a tarde fuja e vá embora.

São refúgios serenos teus abraços
Me aconchegam no infinito do agora...
Num mundo de carinhos tão escassos
Em nós, esta magia não tem hora.

Fazer da vida um tépido aconchego,
Usar o nosso amor como um emprego
De tudo o que sonhamos pra nós dois...

Mas... que sejas fiel, eu te aconselho
Que só meus olhos sejam teu espelho
Pra que não vás chorar-me enfim, depois...



Elischa & JÊ
**********************************

***

quinta-feira, 1 de setembro de 2016















Sinopses By Véi & Elischa


Nos breus do dia claro vi estrelas,

Nas pétalas da chuva me encharquei...
                           
Nos casos e descasos tive um caso sem dar caso.


Nas róseas madrugadas entre estrelas te sonhei...

Nos passos apressados, feito poste de passeio, te segui.

Nas ruas vãs, antigas, entre os arcos escutei...

Nos ti-ti-tis dei ta-ta-tás e pa-pa-pás em la-la-lás,

Nas madrugadas, louca, entre raios-horas, dancei!

Nos telões da TV

ouvi e vi Caetano cantando e desmunhecando,

enquanto eu estava no chuveiro me banhando na banheira,

Nas águas, transcendentes tempestades de champanhe!

Nos palcos e comícios vi Maluf requebrando e roubando,

enquanto eu consertava a torneira da cozinha
do meu quarto.

Nas marés das dimensões cantei risos de mim mesma...

Nos mares do sul sonhei estar em nortes mares,

Nas areias escorreram sois e teus passos fui seguindo.

Nos tic-tacs dos relógios fiquei surdo de paixão,

Nas horas do futuro, jurei perder-me em ti...

Nos "nos" e "nas", pelas quebradas dessa vida, nós nos perdemos

Nas sinopses das paixões, por entre saudades, enfim, morremos...
****************************************


*

Sonnet Pour Elischa



Roguei a Gabriel, o preferido
Anjo dentre todos mais amado
Que ao me ver assim, angustiado
Dispôs-se a atender ao meu Pedido:

E me falou: - "Propões que esteja Vago
No Mês de Maio, que é o Mês das Flores
Um dia dedicado aos Louvores
Da tua particular "Deusa-do-Lago?

Se é por Amor esqueço essa blasfêmia
Te desculpando a Alma tão bohêmia
Pois Dionisius fez de ti, "freguês"...

Mas quanto a data a ser Venerada
Existe uma apenas não marcada:
Terá que ser no dia vinte e três!
Sergio Augusto Severo MaranhãoHomenage Pour  Elischa

Grata querido poeta !

*********************************

















Homenagem 

Soneto para Elischa


Por teu olhar, jamili, fui tomado
Por teu mirar que cala e fala tanto
Por tua boca de sabido encanto
Por teu sorriso, assim, indecifrado.

Qual "La Gioconda" a me fazer tentado
A traduzir, decerto, o intraduzível
Mas vou tornar o meu Cantar audível
À cada um, por ti enamorado.

Tu sabes, sou gitano e hedonista
Tu sabes, minha Alma de artista
Volteia ao compasso dos Dervixes.

Primeiro, o teu olhar "envenenado"
Depois, a tua boca de pecado
E agora os pés, Mulher... Quantos Fetiches!



Sergio Augusto SeveroMaio/2008

Grata, querido Poeta Maior!
: 16/05/2008 14:55:34












Amor assim


 
Não, jamais esquecerás...
Os mesmos são, os devaneios!
Não, jamais esquecerei!
Semelhantes, todos os anseios.
 
Só nessa vida, amado meu,
Meia vida inteira foi de sonho!
Amas, sim.  Amo, eu
Em teu olhar o meu, risonho.
 
Elischa
& Alfie
****************************












Sonhar Juntos...

Aquele jantar, vinho,
Sorvete, música...
Almofadas fofas
Um filme, um cafuné
Um beijo...

Nadar de madrugada,
Deitar na areia morna
Rir, olhar estrelas...
Correr até em casa,
Ser criança...

Um mundo estrelado
Lá fora,
Um mundo estrelado
Aqui dentro...
Sonhar juntos,
Juntos amanhecer...

Elischa & Pusucha  
********************



_Amor Matinal _

Poesia  in duet
No abrir dos olhos ela encosta
Feito garras, pernas tremem...
Exalando desejo, se enrosca
Enquanto mãos e lábios fremem...
Mulher, seu olhar hipnotiza,
Fita-me e calada me domina
Seu peito intimida, assusta
Dizendo - venha, me degusta...

Do negro olhar melhor resposta
Na entrega total, nada temem...
Em beijos loucos, a proposta
Que até o anoitecer estendem...
Paixão no poder, sacerdotisa,
Dominar... é sua antiga sina...
Sair do abraço, oh, quanto custa
Ao corpo, que tão bem se ajusta...


M.Galahad & Elïscha Dewes














_Cantigas_
Moirão de Sete Pés 
in duet
Paulo Camelo 
&
 Elischa Dewes



Quem chega do rio à beira
ao menor descuido cai.

O ninho, da cumeeira,
o vento levando vai!

Um lenço feito de seda
cai no fogo e a labareda
queima e logo ele se esvai.

No centro do picadeiro
o palhaço ri e chora.

Ando pelo mundo inteiro,
nada é como o aqui e agora.
O circo, o mundo, redondo,
a vida um chorar impondo,
uma ânsia me devora.


Maio de grandes amores
e de noites cor-de-rosa!

Eu irei aonde fores,
se me deres essa rosa
.
Essa rosa tão sigela?
oh, podes ficar com ela!
só não fiques todo prosa!


Quando eu faço uma pergunta,
você nunca me responde.

Vejo que você assunta
de modo errado, visconde.

Eu perguntei-lhe outro dia
se você não me queria.
Hoje sei: perdi o bonde.


Dizem que chorar faz bem,
mas não sou, do choro, afeito.
Porém mais do que ninguém,
ser chorão é meu defeito.

E agora, alegre vou eu
para os braços do Morfeu,
ronronar junto ao seu peito...


Elischa Dewes

&
Paulo Camelo

******************











Encanto_
duet

Tu me persegues... E eu te quero tanto!
O teu amor por mim é pequenino
e não respondes ao ouvir meu pranto,
achando que eu ainda sou menino.

Tu me cativas em letras e canto
Mas, basta procurar-te e já te escondes.
Nem sei por que, ainda, esse encanto,
Se ao chamar-te nunca me respondes...

As sensações por ti me são cativas
e em meu peito espero sobrevivas
ante tão cruel desilusão.

Percebo um sentimento tão fiel
que, creias, não seria tão cruel
negando tanto amor, tanta emoção!

Paulo Camelo
& Elischa Dewes

Recanto das Letras
****************************










Soneto Enluarado

Se por bravios mares te navego,
Reconhecendo cada correnteza,
Entre as brumas da dúvida a certeza:
Só a teu porto amor, eu me entrego...

Por entre tempestades não, não nego,
O esconderijo é tua fortaleza...
E desfrutar de tua natureza
Eis que a tudo mais eu me fiz cego.

Velejo entre cardumes de água-viva,
Trago a nau firme e as vezes à deriva
E mergulhando em ti o amor carrego!

Me guio em teu olhar, amados traços...
Meu porto é o aconchego dos teus braços
E só te enluarando, amor... sossego!



Alfie & Elischa 

PoA !993


















Nosso Amor


Poesia em Glosa 
com subliminar
Elischa

És paixão
 Inflas minhas velas de harmonia
Homem amado,
 Paz que me vira do avesso,
É tua minha canção!

Puruscha

Luz que no meu tempo avança
 De todos os momentos
 Tal os bons ventos de esperança
 Igual criança, inspiração. 
És toda a emoção desde o começo.

Junto, em subliminar:

És luzque no tempo avança,
Paixão,  de todos momentos...
Inflas tal os bons ventos,
Minhas velas de esperança
De  ternura, igual criança,
Harmonia...  inspiração!
Homem, Desde o começo
Amado  és toda a emoção! 
Paz que me vira do avesso
É tua a minha canção!

Elischa e Puruscha
2001 PoA - RS
*****************************

















Luz da minha alma

Por entre os coqueiros,
O lago em êxtase, espia...
Sol nasce, aquece-me
A pele, as areias e pedras...
Na taça, siamesa mistura...


Na face, o riso, a paixão!
No ar, cartas de amor...
E, para sempre e sempre,
Na vitrine de cristal,
Serás a luz da minha alma!



Alfie & Elischa

1993 PoAlegre RS

********************************












NÃO TE VÁS


E deixo que o vento leve,
Em devaneios de amor,
Os poemas que te fiz...

Até quando ou até breve
e com graça e muito humor,
Desejo ver-te feliz!

Só não partas... não te vás...
Nosso idílio é luz, é paz!

Elischa & Puruscha
Indriso em pantograma:
Usa-se todas
 as letras do alfabeto.


*********************************************************













_Paixão encantada_


Que diálogo mais louco
O que vejo em certo amor,
Ele canta a ficar rouco,
Ela trova com fervor.

Noite e dia tudo falam
Desse belo e-terno idílio...
Tempo e distância não calam,
Nem a paixão sai do trilho.

Cenas do cotidiano,
Com riqueza de detalhes,
Desse modo é comentada

E entra ano e sai ano...
Não encontram desencalhes
E a paixão segue... encantada!


Elischa inDuet com Ma.Eduarda. 


**********************








_Pasárgada é meu Ninho_
Cordel

Paulo Camelo 
e Elischa Dewes


Eu sou amigo do rei,
mas acredito que é pouco.
O meu estilo é de louco,
a minha crença é a lei.
Eu luto por que sonhei
e alcanço o céu de mansinho.
Tomando u'a taça de vinho,
eu olho o mundo, a sorrir.
'Nada pode me atingir,
pois Pasárgada é meu ninho.'
_Paulo Camelo__________


  A encosta eu subo a passo,
pela trilha da montanha...
  Ando e, a beleza é tamanha!
perfeição em cada traço
da Terra, solta no espaço!
Envolvo-me, no caminho,
em cipós. Com passarinho
canto junto! e o espinho
'Não poderá me atingir
Pois Pasárgada é meu ninho!'
_Elischa Dewes_________


Escuro, na madrugada,
vem ao céu lua minguante.
Mesmo no escuro, distante
aparece em plena estrada
um cavalo em disparada
a consumir o caminho.
Eu dou a ordem, baixinho,
e ele para de fugir.
'Nada pode me Atingir
Pois Pasárgada é meu ninho!'
_Paulo Camelo____________


Há flor do campo orvalhada,
casa antiga no caminho,
cantina, com um bom vinho
no túnel verde da estrada;
Há no alto, uma pousada
qual casa de passarinho,
janela com jardinzinho,
e andorinha a ir e vir...
'Nada pode me atingir
Pois Pasárgada é meu ninho!'
_Elischa Dewes___________

Eu varei a madrugada
a sonhar com meu amor.
Não senti nenhum temor,
pois conheço a minha amada.
No sonho, bem dedicada,
me beija devagarinho,
e sai depois, de mansinho,
e eu continuo a dormir.
'Nada pode me atingir,
pois Pasárgada é meu ninho.'
_Paulo Camelo__________


Eu viajo por estradas
criadas entre as estrelas...
Deus do céu, como é bom vê-las
em silêncio, iluminadas!
Se em poemas são cantadas,
danço e lhes falo baixinho...
depois sento num cantinho
e deixo o céu me sorrir!
'Nada pode me atingir,
pois Pasárgada é meu ninho.'
_Elischa Dewes_________


Na sequencia,

 participação de Oklima!
Sigo trilhas, serra acima
sem amigos, sem escolta,
sem pensamento de volta,
sem temperança do clima,
levando, apenas, a estima
e bênçãos do meu padrinho.
Não me vence o torvelinho
nem me amedronta o porvir.
'Nada pode me atingir
pois Pasárgada é meu ninho.'
_Oklima________________

Levo no meu matolão,
uma rede, uma baeta,
um caderno, uma caneta
uma gaita, um violão,
e levo no coração
a saudade, feito espinho,
do meu rancho, do meu ninho,
que da mente hei de banir.
'Nada pode me atingir
pois Pasárgada é meu ninho.'

Odir, de passagem pelas décimas
de Elischa e Paulo Camelo.

Não vão embora para Passárgada
Daqui, já somos amigos do rei
O poeta que tange sonhos, inaugura reinos
Maior majestade não há...
Não vão embora para Passárgada
Aqui, no castelo do lirismo, reinaremos
O poeta que sensibiliza até Deus canta
A vida que, com poesia,
mais gloriosa sempre será...
Não vão embora para Passárgada
Aqui,  com singeleza, os abraço.


Colaboração do querido poeta 
_Edson Gonçalves Ferreira_



Elischa Dewes rimou
Paulo Camelo também
Eles rimaram tão bem
Que o mote me empolgou
Como Bandeira falou
Lá não ficarei sozinho
Pois terei muito carinho
Se ao Rei eu pedir
'Nada pode me atingir
pois Pasárgada é meu ninho.'

Do poeata Ismael Gaião,



_Para "Pasárgada" de Elischa e Paulo Camelo__







Profundo Amor
Duet

Oh, pássaro incansável, vento sul canoro,
Eu sem te ouvir não vivo, de te ouvir não canso ...
E cadencio os dias neste teu balanço,
Em fina chuva, sinos e o teu olhar... que adoro!

E a saudade me aperta e ao deus do tempo imploro
E nos meus sentimentos teu amor eu tranço...
À noite vem em véus, contigo em sonhos, danço
E ao acordar não sinto teu abraço e choro...

Teu canto lembra noites onde a Lua clara
Prateava belas dunas, palmeiras... Saara!
E nosso olhar queimava mais que uma fogueira...

Abraçavas-me, então... e num bailado lento
Como a fonte do Oásis, a palmeira ao vento,
De paixão me inundavas pela noite inteira!...


Elischa Dewes &  Sergio Augusto Severo