quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Soneto Enluarado
Se por bravios mares te navego,
Reconhecendo cada correnteza,
Entre as brumas da dúvida a certeza:
Só a teu porto amor, eu me entrego...
Por entre tempestades não, não nego,
O esconderijo é tua fortaleza...
E desfrutar de tua natureza
Eis que a tudo mais eu me fiz cego.
Velejo entre cardumes de água-viva,
Trago a nau firme e as vezes à deriva
E mergulhando em ti o amor carrego!
Me guio em teu olhar, amados traços...
Meu porto é o aconchego dos teus braços
E só te enluarando, amor... sossego!
Alfie & Elischa
PoA !993
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário